Compositor: Não Disponível
Em uma noite de outono escura, aparentemente interminável
Cercado por floresta igualmente ilimitada
Para sempre obcecado com ódio escuro como a noite
Sempre o descanso do solicitante
Atravessando a fronteira para a eternidade
Encontrando a paz eterna
A solidão alivia mas a cura não é
Apenas o último descanso cura
Um passeio em direção às profundezas da floresta
O alívio da alma triste
Conduzido pela escuridão da ansiedade
Na solidão para sempre
A busca termina uma noite de outono sem lua
Já estava escuro como minha alma
Pensado não mais escuro existiu
Mas agora a escuridão se arrasta
Lábios pálidos sorriem uma última vez
Dedos frios seguram a lâmina
O céu cospe lágrimas e os ventos gritam
O sangue aquece o solo congelado
Só o vazio preenche meu interior
Em palavras e também em significado
Finalmente, a peste é chamada vida
Finalmente, termina
Não há ódio, raiva ou vingança
Não existe nada
A vida corre devagar pelas veias
O vazio é infinito
Chamadas de sono eternas e sem sonhos
Descanso indolor que nunca termina
Nunca mais ser minha praga interna
Tudo é preto